terça-feira, 18 de março de 2014

Gel pós-sexo mostra eficácia contra HIV

Embora testes estejam em fase muito inicial, pesquisadores esperam que gel possa se revelar opção mais prática e eficaz do que os géis já disponíveis no mercado



Um inovador gel vaginal destinado a ser aplicado após a relação sexual mostrou resultados satisfatórios na prevenção contra o vírus da Aids, em testes realizados com macacos - informaram cientistas norte-americanos nesta quarta-feira.
Embora os testes estejam em uma fase muito inicial, os pesquisadores esperam que o gel possa se revelar uma opção mais prática e eficaz do que os géis já disponíveis no mercado, aplicados antes da relação sexual.
O gel foi desenvolvido por cientistas dos chamados Centros para Prevenção e Controle de Doenças (CDCs, na sigla em inglês) e contém o fármaco raltegravir, que reduz a quantidade de HIV na corrente sanguínea. O raltegravir é produzido pelo laboratório Merck.
"O que nós fizemos neste estudo foi identificar uma droga anti-HIV que bloqueia a integração do vírus ao DNA", explicou à AFP Walid Heneine, co-autor do trabalho.
"Esse é um pré-requisito para a infecção por HIV, e esse passo leva pelo menos seis horas após a infecção. Então, existe uma grande janela para uma atuação da droga após o sexo", frisou.
O gel foi testado na região vaginal de seis macacas e foi aplicado até três horas depois da exposição a um vírus de imunodeficiência similar, encontrado em primatas e semelhante ao HIV que afeta seres humanos.
O estudo mostrou que o gel preveniu que o vírus afetasse cinco das seis macacas, para uma taxa de 84% de eficácia, segundo relatório da revista Science Translational Medicine.
pesquisa está em andamento para também tentar desenvolver um gel retal, segundo Heneine.
Antes de chegar ao mercado, o produto ainda deve passar por mais uma bateria de testes em animais e humanos, um processo que pode levar de cinco a dez anos.
Hoje, todos os géis microbicidas à venda são destinados a uma aplicação pós-relação sexual.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Injeções de antirretrovirais protegem macacos da Aids

Injeções de antirretrovirais contra o vírus que causa a Aids protegeram macacos por várias semanas após a infecção



Washington - As injeções de antirretrovirais contra o vírus que causa a Aids protegeram macacos por várias semanas após a infecção, uma conquista que abre caminho para prevenir a doença em seres humanos, de acordo com dois estudos americanos divulgados na terça-feira.


Os estudos, realizados por duas equipes diferentes de virologistas, revelaram uma proteção completa nos animais que receberam uma injeção mensal de antirretrovirais.
Testes clínicos realizados nos últimos anos têm demonstrado que ingerir pequenas doses diárias de medicamentos antirretrovirais poderiam reduzir em mais de 90% o risco de infecção por um parceiro sexual HIV-positivo, uma abordagem chamada profilaxia pré-exposição, de acordo com cientistas, que apresentaram seus trabalhos na conferência anual sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas (CROI), em Boston (Massachusetts, nordeste).
Mas alguns desses testes tiveram uma taxa de sucesso significativamente menor, porque um grande número de participantes não tomaram a dose de antirretrovirais diariamente.
Assim, uma injeção trimestral ou mensal poderia resolver este problema.
Em um dos dois estudos realizados pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention, CDC), os pesquisadores deram uma injeção mensal de um antirretroviral experimental de longa ação chamado GSK744 a seis macacos.
Em seguida, duas vezes por semana, introduziram na vagina das fêmeas um líquido contendo o vírus da imunodeficiência, para simular relações sexuais com um macho infectado.
Nenhuma das fêmeas tratadas com GSK744 foram infectadas, mas seis de um grupo de controle tratadas com placebo apresentaram a doença rapidamente.
Os cientistas do segundo estudo, do Centro de Pesquisa sobre a Aids Aaron Research da Universidade Rockefeller, em Nova York, testaram a mesma droga em 15 macacos, mas desta vez expondo-os ao risco de infecção anal.
Os resultados foram semelhantes: nenhum dos animais tratados foram infectados, mas todos aqueles que receberam placebo sim. Um primeiro ensaio clínico com 175 pessoas está previsto para começar no final deste ano nos Estados Unidos, Brasil, África do Sul e Malawi, com a mesma terapia antirretroviral, que já foi aprovada pela Food and Drug Administration (FDA), a agência americana de alimentos e produtos farmacêuticos.
O GSK744 foi desenvolvido pelo laboratório GlaxoSmithKline.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014



É chegado o momento de partir, fechar e começar um novo ciclo. Foram meses de luta, reluta para não enxergar, mesmo diante de inúmeras evidências, a necessidade do fim. Agora é tudo novo de novo com uma única diferença, caminhando sozinho.

Surge o medo, um pouco de angustia, mas não se pode deixar de seguir por não ter convicção do que pode vir. É a vida e riscos todos correm todos os dias.

Agora é centrar, se reencontrar, direcionar os desejos e buscar novamente momentos felizes. Uma hora, no momento certo, um novo amor baterá na porta...

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

AmfAR lança campanha para encontrar a cura da aids até 2020




A amFAR começa a fazer amanhã, quarta-feira (5), a sua Contagem Regressiva para a Cura do HIV. É esse o nome da campanha que a Fundação para Pesquisa da Aids está lançando com o objetivo de investir 100 milhões de dólares em pesquisas sobre a cura do vírus nos próximos seis anos. Com nome em inglês Countdown to a Cure for HIV/Aids, a ação será lançada oficialmente no baile anual da amfAr em Nova York. A festa chega a São Paulo no dia 4 de abril. Será na casa do empresário Dinho Diniz, que recebeu o evento, repleto de celebridades, no ano passado. 


“Uma década atrás, a cura do HIV foi considerada por muitos, se não por todos, da comunidade científica, como algo impossível”, afirma Kevin Robert Frost, CEO da amfAR. “Mas a ciência deu grandes passos nos últimos anos e, atualmente, há um consenso generalizado entre os pesquisadores de que uma cura para o HIV é possível e, inclusive, provável.”


“Hoje estamos em um momento histórico na luta contra aids”, acrescentou o presidente do Conselho da amfAR, Kenneth Cole. “Com uma economia crescente, os recentes avanços tecnológicos e o dinamismo da comunidade científica, agora é a hora de nos comprometermos a encontrar uma cura acessível e, finalmente, por fim à epidemia global.”


Desde a descoberta da doença há quase 30 anos, a amfAR tem estado à frente das pesquisas sobre HIV/aids e foi a primeira organização a incentivar constantemente pesquisas focadas na cura. Em 2010, a fundação lançou o Consórcio de Pesquisa sobre a Erradicação do HIV (CPEH), que apoia equipes de cientistas nas principais instituições de pesquisa ao redor do mundo, num esforço direcionado para explorar potenciais estratégias para eliminar a infecção pelo HIV.


Contagem Regressiva para o HIV/Aids é projetada para engrenar a intensidade desses esforços e dar concentração absoluta à pesquisa da amfAR nos próximos anos. A entidade informou que também pretende formar um “Conselho de Cura”, um grupo de voluntários que inclui alguns dos principais pesquisadores da doença no mundo para garantir que os investimentos serão feitos nas áreas mais promissoras.


“Há um consenso de que o obstáculo principal para a cura são os reservatórios de HIV que persistem em várias partes do corpo, impermeáveis à terapia antirretroviral”, diz a Dra. Rowena Johnston, vice-presidente e diretora de pesquisa da amfAR. A amfAR estabeleceu o que chama de “um roteiro de pesquisa” que identifica os quatro passos necessários para eliminar esta barreira: mapear as localizações precisas dos reservatórios; entender como o HIV resiste dentro deles; precisar a quantidade de vírus; e, finalmente, eliminar o vírus.


O caso do Paciente de Berlim, relatado em 2008, foi um divisor de águas no campo da pesquisa do HIV e uma prova de que a cura é possível. Em 2013, pesquisadores financiados pela amfAR foram capazes de documentar o primeiro caso de uma criança a ser curada e pacientes na França que foram considerados em remissão (ainda soropositivos, mas sem tratamento por longo tempo, sem nenhum sinal de progressão da doença).

Sobre a amfAR



A amfAR, Fundação para Pesquisa da AIDS, é uma das maiores organizações sem fins lucrativos do mundo dedicada ao apoio da pesquisa da aids, prevenção, tratamento, educação sobre o HIV e a defesa de uma boa política pública relacionada à aids. Desde 1985, investiu mais de R$ 810 milhões em seus programas e concedeu bolsas para mais de dois mil grupos de pesquisa em todo o mundo. 


Os bailes da amfAR são famosos no mundo todo, sempre prestigiados por celebridades, como estrelas de Hollywood, empresários, atletas. 



Redação Agência Aids

Assim como tudo passa, passarei em sua vida. As lembranças no início virão fortes, mas com o tempo serei esquecido. É assim que acontece e não serei exceção.


sábado, 1 de fevereiro de 2014

Lê lunatics

               

                Viver no mundo dos lunáticos da hipocrisia é sentir-se muitas vezes deslocado, sempre em alerta, pisando em território hostil. Isso tudo devido ao senso comum. Preciso contar-lhes a praga que esse tipo de moda tem causado aos meus poucos dias aqui nessa terra. Perceber padrões destrutivos no comportamento dos humanos têm trazido doença à minha mente; ao que eu entendo por minhas emoções e sentimentos.
                O "pré-estabelecido arcaico" supera a liberdade de ser o que se é aqui no mundo real. Mas não me tome por subjetivo, eu estou falando pra você que se sente deslocado quando dois rapazes se beijam na tv por não saber o que fazer diante dos seus pais, que estão ao seu lado na sala de estar; estou escrevendo pensando em todos os momentos que você reprimiu um carinho em quem gostava porque a ideologia de quem estava ao seu lado condenava um determinado tipo de contato entre duas pessoas; escrevo aos deixados de lado nas histórias românticas de filmes uma vez que o amor, no mundo dos lunáticos, tem forma pré-fabricada.
                Breve... intensa... delicada... frágil... vida. Apaixonante, intransigente, impiedosa e graciosa também. Cheia de contextos e caracteres diferentes... vida.


                Lembre-se que você tem apenas uma bala. Ou acerta o alvo... ou vai ver desperdiçado o tempo que teve para viver uma vida que poderia ter sido sua, mas acabou sendo dada aos outros por uma questão de covardia/medo. Chame a responsabilidade para você, por mais dolorosa que pareça ser... e viva. E aprenda... e cresça... e as feridas vão curar, as emoções se acalmar, a intransigência vai gerar imunidade em seu caráter até que não te atinja mais. A indiferença não encontrará lugar em seus relacionamentos... e você conseguirá ir... E chegar... E caso não chegue... o caminho estará sendo trilhado. E você será lembrado não pela covardia, mas pela escrita de sua própria história. 

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014



Surpreendentemente a vida prega uma surpresa e como presente para o ano que se inicia, te apresenta novas possibilidades onde mais uma vez a esperança se renova.

É tudo novo de novo... Sonhos, expectativas, carinhos, mimos e idéias. Porém, nada é concreto e por mais “incrível” que seja a perspectiva, causa insegurança e também alguns medos. Mas diante das rasteiras tidas nessa curta vida, aprendi que tudo vem no momento certo e que se for para acontecer, passe o tempo que passar, vai advir.

Caso não venha a ser da forma que o destino propôs, por enganos e encantos pelas caminhadas desta vida, resta apenas guardar o sentimento que surgiu, as lembranças das poucas e intensas horas e brincar mais uma vez com o velho tempo.

Não se assuste, por favor.  Sinta, siga, persista e viva. Chore, aproveite o fervor de cada paixão, pois nada é em vão e tudo só vem a somar. Se por ventura vir a se arrepender, não pense, volte e quem sabe não seja hora de começar a escrever as páginas em branco e construir uma nova história?


No mais, sem expor, sem exigir, sentindo e abafando, sigo calado, porém atento a cada detalhe, conquista, pronto, de coração aberto para amar!